Comer algo bom, com prazer, num lugar público e inusitado, com pessoas que dividem os mesmos interesses e querem promover uma boa causa, isso é o que se espera de um bom eat-in.
O conceito ainda é pouco difundido, mas ganha espaço. Nos encontros da organização Slow Food, por exemplo, podemos sempre esperar um eat-in para promover refeições de qualidade.
No último Salão do Gosto em Turim, na Itália, o Youth Food Mouviment (movimento jovem ligado a Slow Food), não deixou a ocasião passar em branco. No último andar de um antigo estacionamento aéreo transformado em centro comercial, longas mesas foram montadas para acolher os participantes. Os chefs voluntários cuidaram da preparação do almoço, os organizadores colocaram a mesa e cuidaram da decoração e os convidados trouxeram um produto para dividir com os outros. No grande grupo poucos já se conheciam, o que proporcionou novos encontros e discussões animadas.
Outros encontros também são oportunos, como o dia do vizinho festejado na França.
Já nos EUA em 2009, um grande eat-in familial foi organizado no feriado do 1 maio no intuito de passar uma mensagem aos parlamentares. O que os participantes queriam era promover uma alimentação de qualidade nos refeitórios e cantinas das escolas americanas.
Piqueniques, churrascos, encontros em praças em dias festivos, as idéias e oportunidades para montar um eat-in são inúmeras . Mais interessantes que passeatas ou ações agressivas, os eat-in promovem causas nobres com encontros e boa comida. O que mais pedir?